Dank Demoss, nome artístico de Dajua Blanding, processou a empresa de TVDE norte-americana Lyft depois de um motorista ter recusado transportá-la devido ao seu peso. O episódio aconteceu no dia 18 de janeiro em Detroit, nos Estados Unidos, e foi documentado pela rapper plus size.
No vídeo partilhado no Instagram, ouve-se o motorista dizer que "não tem espaço no carro" e que o veículo é "pequeno". Dank Demoss, por sua vez, disse que cabia no transporte, mas levou com a resposta: "Acredite, não cabe".
O condutor da Lyft afirmou então que não a ia deixar entrar e que a artista deveria pedir "um carro maior".
Dank Demoss, que já revelou publicamente pesar 220 quilos, está a ser apoiada legalmente pela firma de advogados de Marko Law, descrito como "o mais agressivo advogado de acidentes pessoais, direito do trabalho e direitos civis do estado do Michigan".
Demoss anunciou a abertura do processo na terça-feira, 28 de janeiro, publicando fotografias e vídeos com os seus advogados. O processo foi aberto no Tribunal do Condado de Wayne, em Michigan, contra a Lyft e o motorista, identificado como John Doe, por violar a Lei de Direitos Civis Elliott-Larsen de Michigan, que proíbe práticas discriminatórias com base na religião, raça, cor, idade, sexo, altura, peso e situação familiar.
O motorista em questão disse que Demoss era "grande demais" para caber no banco de trás e que os "seus pneus não eram capazes de suportar o peso da artista", diz a queixa. Como resultado, a rapper sofreu com stress, humilhação, angústia mental e danos emocionais.
"Fiquei envergonhada", afirmou Dank à afiliada da NBC WDIV de Detroit. "Eu não saí de casa desde então".
Zach Runyan, advogado de Demoss, acrescentou ainda numa declaração que "recusar o transporte a alguém com base no seu peso não só é ilegal, mas perigoso". "Imaginem as consequências se a Sra. Blanding não conseguisse procurar abrigo depois de o motorista a deixar abandonada. Poderia ter terminado da pior maneira".
Por sua vez, a Lyft declarou que "condena inequivocamente todas as formas de discriminação. Acreditamos numa comunidade onde todos são tratados com igual respeito e gentileza mútua. As nossas diretrizes comunitárias e termos de serviço proíbem explicitamente o assédio ou a discriminação".
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