“Temos até segunda-feira para entregar os planos de contingência por causa do novo coronavírus. Até ao momento este é um assunto que ainda não surtiu qualquer stress nas escolas”, disse à Lusa Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP).
Filinto Lima lembrou que esta não é a primeira vez que as escolas têm de fazer planos de contingência por causa de uma epidemia de gripe: Em 2009, a pandemia da Gripe A (H1N1) também obrigou os diretores a desenhar um plano de intervenção.
“Nós temos o apoio do centro de saúde, se precisarmos, por isso não é complicado”, garantiu, explicando que esses planos vão definir regras como os procedimentos a tomar no caso de aparecer alguém com sintomas, quais os espaços que devem ser usados e para onde devem ser reencaminhadas as pessoas para ficarem em isolamento.
Filinto Lima lembrou ainda que as escolas têm estado atentas ao fenómeno e têm desenvolvido sessões de esclarecimento para falar sobre o vírus com alunos, funcionários e professores. “É importante que as pessoas não entrem em pânico”, defendeu, referindo o caso daquela que ficou conhecida como Gripe A, que provocou mais medo do que doentes.
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