"[terça-feira] soubemos que temos um empreiteiro para fazer a obra. É a última de todos estas mais de uma dezena de escolas que tinham visto as obras paradas e que agora se reiniciam", afirmou.
O ministro discursava em Amarante, na cerimónia de inauguração das obras de remodelação da escola secundária da cidade, iniciadas em 2011, mas que pararam duas vezes, motivando manifestações públicas de protesto da comunidade escolar.
"Esta escola teve vários percalços. Infelizmente, havia várias escolas no país onde as obras tinham parado. No Monte da Caparica, em Ponte de Lima, mas também na Gago Coutinho, em Alverca", recordou.
Voltando-se para o diretor da escola, o ministro disse pretender "prestar, com muita humildade, um tributo a esta comunidade e a esta escola".
"Estamos aqui a celebrar o investimento na qualificação de tantos e tantos amarantinos", anotou, recordando ter dito aos responsáveis da escola, quando o problema não estava ainda resolvido, que não iria desistir de encontrar uma solução.
"Eu disse ao senhor diretor que nós íamos conseguir. Que era difícil, que era árduo, que muitas vezes, como políticos, como cidadãos, falhamos, mas que íamos conseguir fazer", afirmou, concluindo: "Por isso, queria prestar aqui um grande tributo à escola de Amarante, por nunca terem desistido de nenhum dos estudantes e por terem esta escola nova".
As obras na Escola Secundária de Amarante, orçadas em cerca de 12 milhões de euros, foram inauguradas pelo primeiro-ministro, António Costa, acompanhado do ministro da Educação.
As novas instalações têm capacidade para 1.664 alunos.
Na cerimónia, o presidente da autarquia, o social-democrata José Luís Gaspar, agradeceu ao Governo o trabalho realizado para que fosse possível concluir as obras no estabelecimento que eram reclamadas há vários anos.
"Depois de um processo longo e penoso, Amarante está grata ao Governo que quis concluir esta obra", afirmou o presidente da câmara, voltando-se para António Costa.
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