Segundo o comandante dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Santa Iria, António Carvalho, o alerta para a ocorrência foi às 18:41 de domingo, dando conta da queda de uma criança, um menino de 6 anos, de uma varanda de um 7.º andar, "que corresponde a um 9.º andar, porque o prédio tem lojas".
Aquando o socorro, a criança "estava em paragem cardiorrespiratória", foram realizadas manobras durante "mais de uma hora", mas não foi possível reverter a situação e o óbito foi declarado no local, informou António Carvalho, em declarações à agência Lusa.
Sem informação sobre as circunstâncias que levaram à queda da criança que "estava com a mãe em casa", o comandante dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Santa Iria disse que a investigação "está a cargo da Polícia de Segurança Pública (PSP)".
Para o local, os bombeiros mobilizaram duas ambulâncias e seis operacionais e esteve também a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) e o Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise (CAPIC), do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), assim como a PSP.
Fonte do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP indicou que a informação que consta do expediente da ocorrência é que “a criança terá caído de um 9.º andar”, confirmando que o óbito foi declarado no local.
“Em relação à queda, a única referência que temos é que terá caído de uma janela da habitação”, referiu a PSP, adiantando que a ocorrência foi comunicada ao Ministério Público e, caso se suspeite de homicídio por negligência, a investigação compete à PJ.
Em resposta à Lusa, fonte da PJ disse que foi acionada a participação desta polícia de investigação de criminal, acrescentando que a ocorrência foi comunicada pela PSP, por volta das 23:00 de domingo.
“Estamos a investigar, neste momento, ou, pelo menos, a diligenciar no sentido de averiguar o que poderá ter acontecido”, revelou a PJ.
A Lusa solicitou também informação ao INEM, aguardando resposta.
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