“É um processo com alguns anos, um processo que deu bastante trabalho. Já há muitos anos que nós andávamos a lutar por esta obra”, afirmou hoje o presidente da Câmara Municipal de Mira, Raul Almeida.
Segundo o autarca, na altura a obra era e é da responsabilidade do Estado Central, e o Município de Mira, no distrito de Coimbra, assumiu a responsabilidade, “desde a primeira hora”, de apoiar financeiramente a empreitada.
A autarquia conseguiu financiamento pelo programa operacional Centro 2020 e perante o Estado Central, perante o Ministério da Educação assumiu os 15% desses 1,7 milhões de euros.
“A comparticipação nacional é suportada pelo Município de Mira. Entendemos que a obra é importante. O valor fica, se calhar, um bocadinho aquém daquilo que era preciso”, mas “vamos também lutar” para, em “futuros quadros comunitários, nomeadamente no 2030, conseguirmos uma segunda fase da requalificação da escola secundária”, frisou.
O projeto tem como objetivo promover a melhoria da infraestrutura ao nível da eficiência energética, garantindo melhores condições de ensino.
A obra, no valor de 1,7 milhões de euros, visa a requalificação de espaços, interiores e exteriores, a melhoria das acessibilidades, com vista à sustentabilidade ambiental, a reabilitação de salas de aula, refeitório e espaços de utilização comum, entre outras intervenções.
De acordo com Raul Almeida, a obra deverá começar no início do mês de outubro.
“Agora vamos reunir com o empreiteiro, na próxima sexta-feira, vamos definir o calendário de arranque da obra, mas está programado no final do mês, início de outubro a obra arrancar”, adiantou.
O autarca deu ainda nota de que os prazos para concretizar a empreitada são muito apertados, por causa do programa operacional Portugal 2020, acrescentando que as intervenções têm de estar terminadas em junho do próximo ano.
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