O gigante retalhista de moda sueco H&M já pediu desculpa à comunidade judaica por qualquer ofensa que possa ter causado na sequência da produção e distribuição de uma echarpe bege com riscas pretas que os media têm alegado ser uma cópia de um tallit, o xaile utilizado na oração judaica. «Estamos realmente arrependidos se ofendemos alguém com esta peça. Na H&M, todos são benvindos e não tomamos qualquer posição de cariz quer político, quer religioso», esclareceu a empresa em comunicado esta manhã.
«As riscas são uma das tendências desta temporada e foi isso que nos inspirou. Nunca foi nossa intenção perturbar alguém», acrescentou. A echarpe bege com riscas pretas permanece disponível para compra no site da marca, embora um porta-voz da marca tenha assegurado que, as quantidades do produto em questão eram pequenas e que já não se encontra disponível nalguns mercados. Esta não, contudo, é a primeira vez que uma situação deste género ocorre.
Em 2014, a marca sofreu um golpe semelhante ao produzir e distribuir um colete masculino com um crânio estampado no centro de uma estrela de David. À época, a empresa pediu desculpas e retirou o produto do mercado. Em agosto do mesmo ano, também a Zara pediu desculpas por estar a vender uma camisola infantil inspirada nos pijamas que os prisioneiros judeus usavam nos campos de concentração, retirando o produto do mercado.
Texto: Eva Falcão
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