Consciente do peso da indústria da moda no ambiente, cerca de 8% da pegada carbónica global, a HUUB prepara-se para torná-lo visível e compreensível para as marcas que integram a sua plataforma logística, elucidando-as para a necessidade de implementação de estratégias de redução do seu impacto. Um conjunto de análises e métricas centradas no impacto da cadeia de abastecimento e nas matérias-primas prevê que, a dois anos, as empresas cuja logística é gerida pela HUUB tenham visibilidade sobre cerca de 70% da sua pegada ecológica.
Suportada pelas equipas próprias de analistas e cientistas de dados, a promoção da transparência carbónica contará com o contributo da matriz Environmental Profit & Loss, criada pelo grupo Kering para as suas marcas (Gucci, Saint Laurent, Balenciaga, Alexander McQueen). Adaptando a consagrada fórmula à realidade do seu ecossistema, a HUUB conseguirá extrapolar resultados de forma a mostrar aos seus parceiros não só o impacto que têm na emissão de carbono, mas também o custo ambiental das suas matérias-primas, dois pontos críticos no caminho para uma moda mais sustentável. Um serviço que vem acrescentar valor à oferta da HUUB e que passa a estar disponível, pela primeira vez, para qualquer marca, seguindo a lógica de democratização no mundo da moda que a startup tem perseguido.
Neste caminho rumo à promoção da sustentabilidade, a HUUB dará os primeiros passos na Web Summit, onde vai ter um Visualizador de Emissões Carbónicas. Este desenvolvimento vai mostrar e totalizar as emissões de CO2 em tempo real dos envios feitos pelas marcas da HUUB, tendo em linha de conta análises como o impacto por país, por tipo de transporte escolhido e por canal de venda. Após o arranque no Web Summit, a equipa da HUUB começará a trabalhar esta nova realidade, disponibilizando às empresas dados que lhes permitirão aferir o impacto carbónico do transporte das encomendas.
"O primeiro passo para solucionar um problema é percebê-lo. É isso que queremos construir com as nossas marcas. Um programa que, numa fase inicial, permita identificar o impacto ambiental produzido e, numa segunda fase, definir as medidas de melhoria e otimização", explica Luís Roque, cofundador e CEO da HUUB. "Gerimos, neste momento, cerca de 70 marcas, na sua maioria, insígnias slow fashion com a sustentabilidade no seu ADN. Queremos ajudá-las a crescer e a ganhar escala, mas de uma forma sustentada e consciente. Acima de tudo, queremos com isto criar um efeito de contágio positivo, que se estenda a toda a indústria da moda a médio prazo".
A pensar diretamente no consumidor, o stand da HUUB na Web Summit (E253 – FIL 2) terá ainda uma Fashion Footprint Calculator, para que qualquer visitante perceba o impacto das suas escolhas de guarda-roupa no meio ambiente. Compra artigos em segunda mão? Aposta em materiais orgânicos? De que forma se desloca para comprar vestuário? Estas são apenas algumas das perguntas que ajudarão a perceber quão amigo do ambiente é o vestuário que usamos. A partir da Web Summit, esta iniciativa estará também disponível através de um site para que o trabalho de consciencialização do consumidor de moda vá além do evento e se torne parte integrante do Programa de Transparência Carbónica da HUUB.
O programa para a transparência carbónica fará parte do pitch levado por Luís Roque ao Growth Summit Stage (7 de novembro, quinta-feira, às 10h14), onde a HUUB será a única empresa portuguesa presente. Desde a última edição da Web Summit, onde foi apresentada como breakout startup, pelo seu potencial, a HUUB registou um crescimento exponencial de 100% no seu rendimento anual. Até ao final do ano, prevê chegar a perto de 100 colaboradores.
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