Lisboa: El Gordo é casa de carta bem nutrida onde cabe Argentina, Brasil e Portugal

Dirá o leitor, verão, futebol e boa comida é a tríplice aliança para a felicidade. Sem dúvida. Assim aconteceu na nossa visita ao restaurante El Gordo, em Lisboa, em dia de Seleção Nacional. Empate no jogo e uma vitória à mesa com Brasil, Argentina e Portugal. Nos comeres, entenda-se.

Quis o destino que esta visita ao El Gordo se desse ainda Portugal pontapeava com esperança no Mundial de Futebol. Quis a coincidência que no dia e hora antecipadamente marcados para esta visita, se desse o embate ibérico entre as duas seleções vizinhas geograficamente. Hoje, já todos sabemos como correu aquele três a três entre Portugal e Espanha. Nos idos de 15 de junho, no El Gordo, porta com o número 23 da Rua do Alecrim, ao minuto zero daquele embate, certezas só aquelas que nós, reportagem do SAPO Lifestyle, e a boa centena de clientes do El Gordo tinham. Havíamos escolhido para brindar a estreia no Mundial uma casa onde não soa estranho a alegria de um “Golo” gritado em português ou a de um “Gol”, na língua de nuestros hermanos

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El Gordo
Tábua com diversos cortes de carne sul americanos. Um dos best of da casa. créditos: El Gordo

Casa Lisboa de nome, porque nos comeres é Portugal da cabeça aos pés

Dá para petiscar, dá para nos espraiarmos numa refeição bem sustida e para nos reencontrarmos com a nossa memória gustativa. A nova Casa Lisboa do chefe Luís Gaspar é lugar para, sem sairmos da mesma mesa, viajarmos de ponta a ponta de Portugal.

António Marrare, napolitano de berço, embora haja quem o tenha galego, aportava a Lisboa em finais do século XVIII. Dono de vários estabelecimentos, havia de ser no “Marrare das Sete Portas”, na Baixa da capital, que criaria o bife que lhe daria a posteridade. Uma homenagem do transalpino à simplicidade, provando que partindo de meia dúzia de ingredientes podemos fazer história.

Um prato que ganhou lugar cativo no elenco gastronómico da nossa capital e que encontra aconchego, em jeito de recriação, na carta de estreia da nova casa de comeres instalada no Terreiro do Paço, lugar de vista privilegiada sobre a velha Lisboa encostada ao castelo e aquela outra, que Sebastião de Carvalho e Melo havia de engendrar nos idos setecentistas. Casa Lisboa é a nova morada do chefe Luís Gaspar que, não abandonando um seu outro lar uns quantos quarteirões a poente, a Sala de Corte (por hora, prestes a reabrir), se lança num projeto de boa amplitude culinária…

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casa lisboa
Amêijoas à Bulhão Pato

Lisboa: No Zazah há arte, movida e cozinha que gosta de harmonias

É com o Carioca Moisés Franco, chefe de cozinha deste lisboeta restaurante Zazah que aqui nos sentamos à mesa. Revelamos uma casa que gosta de harmonias. E fá-lo em várias frentes. A mesa com os vinhos e ambos com a arte em diferentes dimensões. Tudo com lógica e descontração.

São 18h30 de um dia de semana buliçoso como todos os dias de semana na Rua da Escola Politécnica, em Lisboa. Aqui, não muito longe do portentoso Museu de História Natural e a não mais de uma centena de metros da Praça do Príncipe Real, é hora de ultimar preparos de sala para mais uma abertura de porta. Esta, com o número 111 na Rua de São Marçal.

Descemos a dezena de degraus em pedra robusta que nos tiram da chuva lisboeta e nos convidam para um espaço acolhedor, não muito mais do que duas dezenas de lugares, balcão generoso, ambiente de luz afável, tijolo, betão, madeiras e vidro em convívio cordato. Um espaço de dimensão moderada, mas capaz de acomodar o mundo inteiro, aqui expresso numa obra de arte, uma tela…

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Lisboa: Restaurante Zazah também ao almoço com a cozinha inspirada de Moisés

Lisboa: São Pedro ganhou o Mercado e os petiscos têm a mão de um mestre

Miguel Castro e Silva não precisa de piruetas para se fazer notar. É chefe de cozinha com um currículo à prova de mediatismos fugazes. De uma assentada inaugurou mais dois restaurantes em Lisboa. O Lumni e o Mercado, vizinhos no mesmo edifício, separados cinco andares. Hoje visitamos o dos petiscos, o Mercado, na Rua de São Pedro de Alcântara.

Em 1994 o realizador de cinema alemão Wim Wenders rendia uma homenagem à capital portuguesa sob a forma de película cinematográfica. Wenders filmava “Viagem a Lisboa” e apresentou-nos uma cidade sonora, de arquitetura dramática e com o fascínio de mudar de feição a cada hora do dia e das estações do ano. Essa mesma Lisboa cénica, mutável, mas simultaneamente perene, serve neste 2018 um prato cheio a quem a visita, ou seja, ao Turismo.

A cidade muda, ou melhor, quem a vive muda-a e não raro é o dia em que esta Lisboa que também é a da lente de Wenders, nos presenteia com um novas aberturas e novidades. Neste âmbito, a restauração é a prima donna desta nova Lisboa. O que enriquece a cidade…

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Lisboa: São Pedro ganhou o Mercado e os petiscos têm a mão do mestre