No dia em que publicou na sua conta de Instagram a receita de Croque Monsieur, a chef norte-americana Dominique Crenn “incendiou”, como se usa dizer, as redes sociais. Não é para menos. Em poucos segundos, a mulher que ostenta três estrelas Michelin no seu Atelier Crenn, em São Francisco, recria a sanduíche nascida num café de Paris em 1910.
Trata-se de uma sanduíche quente onde cabe presunto e queijo. Um petisco que nasceu da necessidade de servir uma refeição reconfortante e rápida nos cafés e bares franceses.
Dominique, com o génio que lhe é reconhecido, pega em duas fatias de pão, barra-as com mostarda integral, uma camada de cebola caramelizada, uma fatia de queijo e raspas de trufa preta. Repete a mesma operação na outra fatia de pão e junta as duas peças. Frita tudo em manteiga até se apresentar estaladiço e dourado.
Sabendo que a trufa preta não é pitéu que se compre com facilidade (o preço também pesa), deixamos-lhe uma alternativa apetitosa para esta sanduíche com o nome inspirado no verbo “croquer” (morder, triturar).
Tradicionalmente, o Croque Monsieur é confecionado com presunto, queijo fatiado (Emmental ou Comté) entre fatias de pão brioche e coberto com queijo ralado, ligeiramente salgado e apimentado. O pão é frito na frigideira, sobre manteiga, até o queijo derreter. Adicionalmente, é barrado molho branco nas fatias de pão antes de as levar à fritura. Ressalve-se que há diferentes versões, incluindo com molho bechamel.
Aqui, deixamos uma receita adaptada ao gosto e produtos portugueses.
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