Falar de Aveiro é referir a relação da cidade com a Ria e com o Atlântico e os produtos que ambos os ecossistemas oferecem à mesa da região. A partir deste junho a ligação da cidade aveirense com a grande área lagunar que lhe é vizinha – e literalmente invade a malha urbana através dos canais – faz-se também a bordo do primeiro e único restaurante flutuante da região.
Numa altura em que a palavra de ordem é desconfinar, o Laguna Restaurante, fá-lo de mesa posta sobre a Ria, mais especificamente no canal Central, atracado na Avenida Doutor David Cristo. São mais de 130 metros quadrados de área, numa embarcação com 25 metros de comprimento por cinco de largura, uma sala de restaurante e um terraço.
A comandar este barco gourmet está o empresário Sérgio Cunha para quem a restauração não é assunto novo na região de Aveiro. O Cais do Pescado e o Bairro são outros dos estabelecimentos que detém na cidade beirã.
Se ao comando da embarcação está Sérgio, já a navegar a carta do restaurante encontra-se o chefe de cozinha Armando Matos. Uma ementa assente, como não é de estranhar, em propostas com sabor a mar. Entre elas, o cremoso de marisco, o camarão e malagueta, a vieira abacate e coco (entradas), a Francesinha “Laguna”, onde não faltam o camarão, o mexilhão e a vieira, o polvo acompanhado de batata-doce e o arroz de marisco. Ainda nos mariscos, sublinhe-se os petiscos com amêijoa, berbigão, ostras, camarão selvagem e lingueirão.
Embora predominando a ementa marítima, também há sugestões cárnicas como os bifes Mostarda, Serrano, Alho e Coentros e à Laguna.
Em terra de Ovos Moles, estes são presença no item sobremesas, onde se juntam ao pudim “Laguna” e ao cheesecake.
Referência para a carta de vinhos onde preponderam os de um território próximo, a Bairrada.
Embora com capacidade para perto de 70 comensais distribuídos pelos dois espaços do restaurante, devido às regras estabelecidas para controlo da COVID-19, o estabelecimento opera com metade da capacidade.
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