Com enologia de José Manuel Sousa Soares e uma edição limitada e numerada de 700 garrafas para cada uma das referências, o Dalva Porto Colheita Tawny 1934 e o Dalva Porto Colheita Tawny 1950, vão estar à venda nas principais garrafeiras do país e na loja online do grupo Gran Cruz.
Duas colheitas envelhecidas durante muitas décadas em pipas, cujo estágio, ano após ano, lhes conferiu uma complexidade excecional. A permanente vigilância do adegueiro e enólogo responsáveis moldaram a personalidade destes dois Portos.
O Dalva Porto Colheita Tawny 1934 (à venda por 850 euros), envelhecido por 80 anos em pipas de carvalho, resulta de um ano bastante instável com inverno seco, primavera chuvosa, verão quente e vindima tardia. “A prova deste Colheita é rica, cheia de camadas, um verdadeiro testemunho de história e perfeição. A cor âmbar brilhante e carregada, com laivos esverdeados, remete para a longa idade deste Porto”, informa o produtor.
Ainda nas notas de prova, sublinhe-se o “nariz complexo, dominado pelas notas de madeira envelhecida, caramelo torrado, combinados com o característico vinagrinho. Surgem em segundo plano apontamentos de tabaco e especiarias, principalmente caril. Um vinho a expressar juventude e vivacidade, dada a sua frescura, integrada com a complexidade e intensidade de um vinho raro”.
Por seu turno, o Dalva Porto Colheita Tawny 1950 (à venda por 495 euros), resulta de um ano vitícola ameno, com noites frias e temperaturas diurnas moderadas, que deu origem a vinhos com boa concentração e delicados. Envelhecido em pipas de carvalho ao longo de mais de meio século, este Colheita “surge como um vinho de elevada complexidade e elegância, detentor de uma atrativa cor âmbar. Nariz marcado pela presença de frutos secos, com apontamentos subtis de café e toffee. A doçura da baunilha surge no nariz e prolonga-se pela prova. Um vinho untuoso e melado na boca, extremamente equilibrado, de volume notável e intenso. Combina de forma harmoniosa com frutos secos, sobremesas de ovos ou especiarias, tal como o tão tradicional ‘Bolo Rei’,” adianta a A C. da Silva.
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