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A Canja de Wellington é um dos pratos que resistiram ao tempo e cuja receita original ainda se conhece. Tudo porque o comandante britânico enviou à mulher uma carta contando como ficara restabelecido com a canja servida na Quinta das Lágrimas, em Coim
A história desta canja baptizada em honra do herói inglês nas campanhas napoleónicas é apenas uma das muitas reveladas no livro “Quinta das Lágrimas – Cenário dos Amores de Pedro e Inês – História, Requintes e Sabores”. Os autores, Paulino Mota Tavares e Maria Leonor Carvalheiro, destacam “a memória de um saber delicioso” transmitido por aquele espaço ao longo dos séculos. As fidalgas que habitaram o palacete levavam para lá as receitas de família, mas o livro vai ainda mais longe e relata também as disputas pelas nascentes de água, as lendas e as histórias de poetas da lendária Quinta das Lágrimas.
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