As duas meninas estão em "estado estável após a separação final", que durou cerca de trinta horas e mobilizou uma equipa de 35 especialistas húngaros, indicou à agência de notícias France-Presse o neurocirurgião Andras Csokay.
"Ainda precisamos de ser cautelosos nesta fase pós-operatória", acrescentou o médico, que dirige a operação da ONG húngara Fundação Ação para Pessoas sem Defesa (ADPF).
Rabeya e Rukaya, de três anos de idade, nasceram com os crânios unidos no alto, uma malformação muito rara que na maioria dos casos leva à morte precoce dos recém-nascidos. Apenas poucas operações deste tipo foram bem-sucedidas até o momento.
Era uma das malformações mais importantes e mais complicadas que já vi na vida
"Era uma das malformações mais importantes e mais complicadas que já vi na vida", confessou Gergely Pataki, encarregado da cirurgia plástica.
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A operação foi realizada no hospital militar de Daca, onde o pai das gémeas, Rafiqoul Islam, não escondia sua felicidade.
"Os médicos separaram as minhas bebés. Eu vi-as com os meus próprios olhos. Elas estão bem agora", disse. "Espero que as minhas filhas se restabeleçam completamente e possam levar uma vida normal", acrescentou.
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