O propósito da Comissão é a criação de equipas médicas de emergência que auxiliem os serviços médicos já existentes em Portugal, Alemanha, França, Bélgica, Luxemburgo, Roménia, Itália e Turquia se houver situações críticas que pressionem até ao limite as capacidades de cada um destes países.
Estas equipas incluirão serviços de diagnóstico e cirurgia.
“Adicionalmente, 17 equipas especializadas providenciarão cuidados intensivos, tratamentos de queimaduras, transporte de pacientes, diagnósticos avançados, apoio a mães e crianças, reabilitação, apoio à saúde mental, tratamentos ortopédicos, laboratórios, abastecimento de oxigénio e apoio às telecomunicações”, acrescenta a informação divulgada por Bruxelas.
O “rescEU” – como foi denominado pela Comissão Europeia – vai ficar gradualmente operacional a partir de 2024 e tem como finalidade uma resposta abrangente e mais eficaz a uma data de cenários que sejam demasiado para os sistemas de saúde destes oito países.
As equipas terão autonomia para funcionar, mas também terão uma funcionalidade de apoio aos serviços de saúde nacionais e suas estruturas.
No dia 06 de fevereiro, um sismo de magnitude 7,8 na escala de Richter – e as sucessivas réplicas de magnitude 7,6 - devastou o sul da Turquia e o norte da Síria e provocou milhares de vítimas nos dois países, entre as quais mais de 50.000 mortos.
Também na Alemanha a chuva cada vez mais intensa em alguns períodos dos últimos anos levou a enormes enxurradas que devastaram algumas localidades.
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