Para alcançar o tecido usada nestas máscaras, Yasuhiro Tsukamoto, de 52 anos, e a sua equipa da Universidade Kyoto Prefectural, no Japão, injetaram uma forma de COVID-19 em avestruzes-fêmeas e desenvolveram um filtro que é depois usado nestas máscaras.

Esse filtro é feito a partir dos anticorpos presentes nos ovos das avestruzes-fêmeas.

Após a utilização da máscara, o filtro é retirado e pulverizado com um corante. Se houver vestígios de infeção por SARS-CoV-2, o filtro brilha na presença de uma luz ultravioleta, explica o cientista.

A invenção, que para já ainda é um protótipo, terá ainda de ser sujeita a testes adicionais antes de ser aprovada e comercializada.

Tsukamoto, professor veterinário e presidente daquela universidade, estuda avestruzes há vários anos, com o objetivo de encontrar maneiras de potenciar o seu poder de imunidade para combater a gripe aviária, alergias e outras doenças.

Tsukamoto disse à agência de notícias Kyodo que descobriu a sua própria positividade para a COVID-19 depois de usar uma das máscaras especiais e descobrir que brilhava quando verificada. O diagnóstico foi confirmado após um teste padrão.

A COVID-19 provocou 5.494.101 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência de notícias France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

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