“A redução da mortalidade de COVID-19, decorridos mais de 14 dias desde a última dose da vacina, é de 97% para Coronavac e 80% para Pfizer”, aponta o 'Estudo de eficácia da vacinação contra SARS-CoV-2 no Uruguai em 2021', realizado pelo Ministério da Saúde Pública (MSP).

O relatório indica que, do número total de 712.716pessoas totalmente imunizadas com Coronavac em 25 de maio, 5.360 testaram positivo para coronavírus. Dessas pessoas, 19 precisaram de ser internadas em unidades de cuidados intensivos (UCI) e seis acabaram por morrer.

Da mesma forma, do total de pessoas completamente imunizadas com a vacina da Pfizer na mesma data (149.329), 691 foram infetadas com COVID-19, apenas uma necessitou de hospitalização em UCI e oito morreram. O relatório esclarece que, neste caso, todos tinham mais de 80 anos.

Em percentagens, a redução de casos com a vacina do laboratório chinês Sinovac é de 57% e com a Pfizer é de 75%.

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Enquanto isso, o relatório observou uma eficácia de 95% para a CoronaVac e 99% para a Pfizer em hospitalizações em UCI.

O estudo esclarece que os números são preliminares e "devem ser interpretados com cautela, pois não têm em consideração a idade das pessoas, as suas comorbidades e os grupos de alta exposição", como os funcionários da saúde. Esses ajustes estatísticos serão comunicados em relatórios futuros.

Exemplo de gestão no início da pandemia, o Uruguai, de 3,5 milhões de habitantes e que nunca recorreu ao confinamento e mantém grande parte das suas atividades abertas, vive o pior momento da crise sanitária.

O governo do presidente Luis Lacalle Pou aposta todas as fichas na vacinação, que vem progredindo intensamente desde o seu início, no dia 1 de março.

Atualmente, 47% da população já recebeu a primeira dose da vacina e 28% a segunda.

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