Segundo os dados atualizados pelo Instituto Robert Koch (RKI, na sigla alemã), os números de hoje são menores dos que os contabilizados há uma semana, altura em que se registaram 10.845 novas infeções e 689 óbitos.

Segundo o RKI, o pico dos contágios foi registado em 18 de dezembro de 2020, com 33.777 casos, e o de mortes em 14 de janeiro passado, com 1.244. A maior incidência acumulada deu-se em 22 de dezembro, com 197,6 casos positivos em sete dias por cada 100.000 habitantes.

A descida, segundo os dados oficiais, está a ser observada de forma semelhante um todo o país.

Em Berlim, o nível de incidência é de 57,4 casos semanais. Nos estados mais afetados do leste de Alemanha, como a Turíngia, a taxa desceu pela primeira vez em meses para menos de 100, com 98,8 por cada 100.000 habitantes.

Desde o início da pandemia, a Alemanha registou um acumulado de 2.328.447 casos positivos (2.112.000 são dados como recuperados), com 64.742 mortes associadas à doença.

Apesar da descida, a chanceler alemã, Angela Merkel, e os líderes regionais concordaram na passada quarta-feira em prolongar o confinamento na vida pública até 07 de março.

Desde novembro de 2020 que está enterrada a restauração, as atividades de lazer e culturais, a que se juntou no mês seguinte o fecho das lojas não essenciais.

Na sexta-feira, numa entrevista à cadeia de televisão pública ZDF, Merkel apontou para o alívio de algumas restrições quando se obtiver uma incidência estabilizada — “pelo menos 15 dias” – em 35 casos semanais por 100.000 habitantes.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, cerca de 2,4 milhões de mortos no mundo, resultantes de mais de 107,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito sexta-feira pela agência noticiosa France-Presse (AFP).