Em comunicado, o chanceler austríaco, Sebastian Kurz, assumiu ser “uma questão de solidariedade europeia oferecer ajuda rápida sem burocracia para salvar vidas humanas”. O líder conservador austríaco já tinha falado no último domingo com o primeiro-ministro, António Costa, acerca da possível transferência de doentes.
"Tal como acolhemos [no passado] doentes de cuidados intensivos de França, Itália e Montenegro, queremos agora ajudar Portugal nesta difícil situação", acrescentou o chefe do executivo austríaco.
Já o ministro da Saúde, Rudolf Aschober, vincou que esta assistência é possível graças a uma “ligeira melhoria” ao nível dos internamentos em unidades de cuidados intensivos (UCI) no país, onde cerca de 300 pessoas estão hospitalizadas em estado grave devido à covid-19, menos de metade do número no final de novembro, na segunda vaga da pandemia, quando chegaram a estar internadas mais de 700 pessoas em UCI.
Segundo a agência noticiosa EFE, os doentes portugueses serão transportados para clínicas em Viena e quatro outras regiões do país em aviões do exército federal austríaco, numa data ainda por confirmar pelos dois Governos, que estarão a finalizar os detalhes do acordo.
Em Portugal, morreram 13.482 pessoas dos 748.858 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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