Segundo a Direção-geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGSRP), foram realizados cerca de 1.500 testes a guardas prisionais, funcionários que prestam serviços, jovens institucionalizados e reclusos, tendo sido detetados 18 casos positivos à covid-19.
Dos quatro casos positivos entre os presos, estão dois que beneficiaram de saídas de curta duração e acusaram positivo quando regressaram aos estabelecimentos prisionais, encontrando-se agora em isolamento no hospital prisional a recuperar.
Outro recluso acusou positivo depois de se ter deslocado a um hospital do Serviço Nacional de Saúde por outras patologias, tendo sido testado quando regressou ao hospital prisional, “apesar de não apresentar quaisquer sintomas”.
“Verificou-se, igualmente, um caso de positivo para a covid-19 num jovem internado em Centro Educativo que se manteve sempre assintomático e também já teve alta clínica”, adianta a DGRSP.
O primeiro caso de covid-19 no sistema prisional foi o de uma cidadã estrangeira que acusou positivo no momento em que era detida e que ficou internada no Hospital Prisional onde ficou internada, tendo já tido alta clínica após dois testes negativos.
Em relação a funcionários do sistema prisional ou de empresas que prestam serviços externos, verificaram-se 13 situações de casos positivos à doença que, segundo a Direção-Geral, se mantiveram sempre em suas casas, tendo 11 já obtido alta clínica e dois continuam em recuperação.
Portugal contabiliza 1.247 mortos associados à covid-19 em 29.432 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.
Relativamente ao dia anterior, há mais 16 mortos (+1,3%) e mais 223 casos de infeção (+0,8%).
Das pessoas infetadas, 629 estão hospitalizadas, das quais 101 em unidades de cuidados intensivos, e o número de casos recuperados é de 6.431.
Portugal entrou no dia 03 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.
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