Cotrim Figueiredo admitiu que estava ali de “coração pesado” com os números de casos e mortos de hoje e criticou Costa por ter aparecido, na segunda-feira, no final do Conselho de Ministros, para apertar o confinamento geral, muito “irritado” a atribuir “culpas” aos portugueses.

Pelo contário, o deputado da IL enumerou várias medidas prometidas e não executadas, como a falta de computadores nas escolas, por que se atrasaram os instrumentos de capitalização das empresas ou ainda o reforço de meios para fazer vigilância epidemiológica.

E, por fim, perguntou: “Acha que é por culpa dos portugueses que nada disto foi feito?”

A resposta de António Costa foi rápida e curta, para dizer que “mesmo sendo um optimista”, não podia “estar sorridente” e à acusação de Cotrim de Figueiredo respondeu com um “não”: “Se rever as imagens e verificar o que eu disse, verá que não estava irritado.”