Portugal regista esta sexta-feira mais 2.370 casos de COVID-19 e 14 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.703 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.030.791 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 2.338 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 967.662 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.
A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 36,5% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.572 (+4), seguida do Norte com 5.500 óbitos (+3), Centro (3.084, +5) e Alentejo (1.005, +1). Pelo menos 430 (+1) mortos foram registados no Algarve. Há 40 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos a subir
Em todo o território nacional, há 675 doentes internados, mais cinco do que ontem, e 144 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos seis do que no dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 45.426 casos ativos da infeção em Portugal — mais 18 do que ontem — e 46.973 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 363 do que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 400.723 (+772), seguida da região Norte (396.776, +866), da região Centro (137.317, +315), do Alentejo (36.832, +114) e do Algarve (39.016, +239).
Nos Açores existem 8.495 casos contabilizados (+25) e na Madeira 11.629 (+39).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 312,7 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – inferior aos 312,8 casos de há dois dias - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,99, superior aos 0,98 de quarta-feira.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,99. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.561 (+7) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.794, +4), entre 60 e 69 anos (1.606, +2) entre 50 e 59 anos (506, +1), 40 e 49 anos (172, =) e entre 30 e 39 anos (46, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.290 são do sexo masculino e 8.413 do feminino.
A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 166.925 infeções (+644), seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 166.543 (+291), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 152.217 casos (+324). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 141.811 infeções reportadas (+197). A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 109.376 (+463) e entre os 60 e os 69 anos soma 95.979 (+150).
Desde o início da pandemia, houve 475.238 homens infetados e 554.821 mulheres, sendo que se desconhece o género de 732 pessoas.
Vídeo - O que acontece ao SARS-CoV-2 quando entra em contacto com o sabão?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Balanço mundial
Mais de 214.500.660 infetados com o novo coronavírus foram diagnosticados no mundo desde que a doença foi identificada em dezembro de 2019 na China. A pandemia da COVID-19 causou pelo menos 4.472.486 mortos em todo o mundo no mesmo período, indica o mesmo balanço da agência France-Presse. A grande maioria dos doentes recupera, mas uma parte ainda mal avaliada continua com sintomas durante semanas ou até meses.
Nas últimas 24 horas foram registados 10.907 mortos e 713.070 casos em todo o mundo. Os países com maior número de mortos foram os Estados Unidos com 1.238 novos óbitos, o Brasil (920) e o México (835).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 633.564 mortes em 38.384.553 casos, de acordo com a contagem realizada pela universidade norte-americana Johns Hopkins.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 577.565 mortos e 20.676.561 infetados, a Índia, com 436.861 mortes (32.603.188 casos), o México, com 256.287 óbitos (3.291.761 casos) e o Peru, com 198.064 óbitos (2.146.169 infetados).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 601 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido da Hungria (311), da Bósnia (298), da República Checa (284) e do Brasil (272).
A América Latina e as Caraíbas totalizavam 1.430.995 mortes em 42.978.351 casos, a Europa, 1.241.723 mortes (62.475.393 casos), a Ásia 766.985 mortes (49.408.262 casos), os Estados Unidos e Canadá 660.420 mortos (39.865.224 infetados), a África 192.578 mortes (7.664.228 infetados), o Médio Oriente 178.110 mortos (11.995.474 casos) e a Oceânia 1.675 mortes (113.735 casos).
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