Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.973 mortes associadas à COVID-19 e 835.563 casos de infeção. Em relação a terça-feira, contabilizam-se mais 572 infetados e três óbitos.

Hoje registaram-se também 576 casos de recuperação. Ao todo há já 794.781 doentes recuperados da doença em território nacional.

A região Norte, com 261 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 45,6% do total de diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.193 (=), seguida do Norte com 5.340 óbitos (+3), Centro (3.014, =) e Alentejo (970, =). Pelo menos 357 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 31 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos descem

Em todo o território nacional, há 332 doentes internados, menos 14 que ontem, e 88 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais dois do que na terça-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 23.809 casos ativos da infeção em Portugal — menos sete que ontem — e 24.712 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 299 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 335.648 (+261), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (316.065, +186), da região Centro (118.582, +61), do Alentejo (29.756, +2) e do Algarve (21.619, +31). Nos Açores existem 4.723 casos (+22) e na Madeira 9.170 casos (+9).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 69,3 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – uma descida face aos 70,4 de segunda-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,00 (ligeiramente superior ao valor de há dois dias - 0,99). No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,00.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.169 (+2) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.614, +1), entre 60 e 69 anos (1.519, =), entre 50 e 59 anos (461, =), 40 e 49 anos (153, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.914 são do sexo masculino e 8.059 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 138.778 casos (+93), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 123.827 casos (+27), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 120.131. Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 119.338 infeções (+86).

Desde o início da pandemia, houve 379.066 homens infetados e 456.187 mulheres, sendo que se desconhece o género de 310 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço mundial da AFP

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 3.137.725 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Presse. Mais de 148.657.360 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço, feito às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa) de hoje com base em fontes oficiais, sabendo-se que alguns países só testam os casos graves e outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de capacidades limitadas de testagem.

Na terça-feira, registaram-se 14.536 mortes e 844.389 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nesse dia foram a Índia (3.293), Brasil (3.086) e Estados Unidos (724).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 573.381 mortes e 32.176.051 casos, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 395.022 óbitos e 14.441.563 casos, México com 215.547 óbitos (2.333.126 casos), Índia com 201.187 óbitos (17.997.267 casos) e Reino Unido com 127.451 mortos (4.409.631 casos).

Entre os países mais atingidos, a Hungria é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 279 mortes por 100.000 habitantes, seguida da República Checa (272), Bósnia (257), Montenegro (235) e Bulgária (232).

Em termos de regiões do mundo, a Europa teve um total de 1.059.028 mortes para 49.895.378 casos, América Latina e Caribe 904.431 mortes (28.377.041 casos), Estados Unidos e Canadá 597.446 mortes (33.368.241 casos), Ásia 326.169 mortes (24.751.507 casos), Médio Oriente 128.814 mortes (7.695.675 casos), África 120.794 mortes (4.526.568 casos) e Oceânia 1.043 mortes (42.955 casos).

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