Portugal regista esta terça-feira mais 1.231 casos de COVID-19 e seis óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 17.816 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.048.941 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 3.280 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 991.215 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.

A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 35,7% dos diagnósticos.

COVID-19: Médicos de saúde pública defendem continuidade de uso da máscara
COVID-19: Médicos de saúde pública defendem continuidade de uso da máscara
Ver artigo

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.616 (+3), seguida do Norte com 5.521 óbitos (+1), Centro (3.107, +1) e Alentejo (1.010, +1). Pelo menos 449 (=) mortos foram registados no Algarve. Há 41 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos a descer

Em todo o território nacional, há 650 doentes internados, menos 32 do que ontem, e 135 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos cinco do que no dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 39.910 casos ativos da infeção em Portugal — menos 2.055 do que ontem — e 40.355 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 1.342 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 406.374 (+328), seguida da região Norte (403.540, +440), da região Centro (140.271, +271), do Alentejo (37.762, +50) e do Algarve (40.776, +114).

Nos Açores existem 8.594 casos contabilizados (+6) e na Madeira 11.878 (+22).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 276,0 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,92.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,93. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
Matriz de risco da DGS

COVID-19: "Homem-aranha francês" escala prédio para protestar contra passe sanitário
COVID-19: "Homem-aranha francês" escala prédio para protestar contra passe sanitário
Ver artigo

Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.632 (+4) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.814, +1), entre 60 e 69 anos (1.621, +1) entre 50 e 59 anos (511, = ), 40 e 49 anos (173, =) e entre 30 e 39 anos (46, = ). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.340 são do sexo masculino e 8.476 do feminino.

A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 170.958 infeções (+234), seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 168.964 (+169), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 154.784 (+191). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 143.660 (+131) infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 112.506 (+167) e entre os 60 e os 69 anos soma 97.231 (+98).

Desde o início da pandemia, houve 484.230 homens infetados e 563.972 mulheres, sendo que se desconhece o género de 739 pessoas.

Vídeo - O que acontece ao SARS-CoV-2 quando entra em contacto com o sabão?

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Balanço mundial

A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 4.574.225 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 221.133.570 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Na segunda-feira, 7.614 mortes e 463.457 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus levantamentos mais recentes são os Estados Unidos com 959 novas mortes, Rússia (795) e Irão (635).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 649.426 mortes para 40.018.326 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Brasil com 583.810 mortes e 20.899.933 casos, a Índia com 441.042 mortes (33.058.843 casos), o México com 263.470 mortes (3.433.511 casos) e o Peru com 198.523 mortes (2.155.508 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que tem o maior número de mortes em relação à sua população, com 602 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), Bósnia-Herzegovina (302), Macedónia do Norte (293), República Checa (284) e Montenegro (282).

A América Latina e o Caribe totalizaram hoje 1.451.028 mortes para 43.625.756 casos, a Europa 1.262.396 mortes (64.124.966 casos), a Ásia 795.893 mortes (51.198.404 casos), os Estados Unidos e Canadá 676.448 mortes (41.534.432 casos), a África 199.788 mortes (7.934.119 casos), o Médio Oriente 186.889 mortes (12.583.459 casos) e a Oceania 1.783 mortes (132.441 casos).

Gostava de receber mais informações sobre este tema? Subscreva a nossa newsletter e as nossas notificações para que nada lhe passe ao lado.

Veja ainda: Estes são os 12 vírus mais letais do mundo

* Notícia atualizada às 17:17