Portugal regista esta quinta-feira mais 1.062 casos de COVID-19 e seis óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.888 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.059.409 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.431 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.006.356 doentes recuperados da doença em Portugal.
A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 40% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.644 (+3), seguida do Norte com 5.540 óbitos (+1), Centro (3.124, +1) e Alentejo (1.014, +1). Pelo menos 452 (=) mortos foram registados no Algarve. Há 42 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos a descer
Em todo o território nacional, há 497 doentes internados, menos 30 do que ontem, e 103 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 16 do que no dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 35.165 casos ativos da infeção em Portugal — menos 375 do que ontem — e 32.515 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 837 do que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 410.014 (+337), seguida da região Norte (407.074 +425), da região Centro (141.543, +146), do Alentejo (38.270, +50) e do Algarve (41.748, +78).
Nos Açores existem 8.691 casos contabilizados (+12) e na Madeira 12.069 (+14).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 191,1 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,84.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,83. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.674 (+5) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.831, = ), entre 60 e 69 anos (1.627, =) entre 50 e 59 anos (517, +1), 40 e 49 anos (175, =) e entre 30 e 39 anos (46, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.379 são do sexo masculino e 8.509 do feminino.
A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 172.803 (+144) infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 170.459 (+158), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 156.283 (+140). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 144.919 (+175) infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 113.871 (+115) e entre os 60 e os 69 anos soma 98.129 (+103).
Desde o início da pandemia, houve 489.247 homens infetados e 569.419 mulheres, sendo que se desconhece o género de 743 pessoas.
Vídeo - O que acontece ao SARS-CoV-2 quando entra em contacto com o sabão?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Balanço mundial
A pandemia de covid-19 matou, até hoje, pelo menos 4.656.833 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 226.310.920 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
Na quarta-feira, 10.274 mortes e 564.728 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de mortes nos seus levantamentos mais recentes são os Estados Unidos com 2.641 novas mortes, México (897) e Brasil (800).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 666.618 mortes para 41.536.687 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 588.597 mortes e 21.034.610 casos, a Índia com 443.928 mortes (33.347.325 casos), o México com 269.913 mortes (3.542.189 casos) e o Peru com 198.860 mortos (2.163.312 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que possui o maior número de mortes em relação à sua população, com 603 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (312), Bósnia-Herzegovina (309), Macedónia do Norte (304), Montenegro (289) e Bulgária (284).
A América Latina e as Caraíbas totalizaram hoje 1.467.379 mortes em 44.101.105 casos, a Europa 1.280.770 mortes (65.513.286 casos), a Ásia 816.508 mortes (52.402.024 casos), os Estados Unidos e Canadá 693.890 mortes (43.093.308 casos), a África 204.429 mortes (8.105.043 casos), o Médio Oriente 191.970 mortes (12.946.002 casos) e a Oceania 1.887 mortes (150.155 casos).
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