Portugal regista esta sexta-feira mais 2.436 casos de COVID-19 e sete óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.108 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 884.442 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.255 casos de recuperação. Ao todo há 831.479 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1.371 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 56,2% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.272 (+5), seguida do Norte com 5.367 óbitos (+1), Centro (3.027, =) e Alentejo (973, +1). Pelo menos 365 (=) mortos foram registadas no Algarve.
Há 34 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 70 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos sobem
Em todo o território nacional, há 532 doentes internados, mais 23 do que ontem, e 118 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais cinco do que na quinta-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 35.855 casos ativos da infeção em Portugal — mais 1.174 que ontem — e 55.848 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 2.588 que no dia anterior.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 346.944 (+553), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (342.748, +1.371), da região Centro (122.520, +178), do Alentejo (31.142, +92) e do Algarve (24.919, +213).
Nos Açores existem 6.218 casos contabilizados (+16) e na Madeira 9.951 (+13).
Veja aqui a distribuição geográfica dos casos confirmados
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 189,4 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - superior aos 172,8 casos de há dois dias - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,16 - superior aos 1,14 de quarta-feira.
No território continental, o R(t) está em 1,17. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.228 (+5) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.653, +2), entre 60 e 69 anos (1.541, =), entre 50 e 59 anos (471, =) , 40 e 49 anos (155, =) e entre 30 e 39 anos (44, =). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.981 são do sexo masculino e 8.127 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 147.011 (+354) casos, seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 129.653 (+180) casos, e da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 129.626 (+643) infeções. Logo depois surge a faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 128.430 (+464) infeções reportadas, e as pessoas com idades entre os 10 e os 19 anos com 83.825 (+354).
Desde o início da pandemia, houve 403.292 homens infetados e 480.663 mulheres, sendo que se desconhece o género de 487 pessoas.
Vídeo - Como ocorrem as mutações de um vírus e porquê?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço mundial da AFP
A pandemia de COVID-19 já fez pelo menos 3.957.862 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, em dezembro de 2019, segundo o balanço diário da agência de notícias francesa AFP. Mais de 182.551.180 pessoas foram infetadas em todo o mundo pelo novo coronavírus Sars-Cov-2, que causa a doença da COVID-19, segundo o balanço, feito às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa) de hoje com base em fontes oficiais.
Na quinta-feira, registaram-se 8.769 mortes e 432.864 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nesse dia foram o Brasil (2.029), a Índia (843) e a Rússia (679).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 605.019 mortes e 33.679.482 casos, segundo dados da universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 520.095 mortes e 18.622.304 casos, a Índia, com 400.302 mortes (30.458.251 casos), o México, com 233.248 mortes (2.525.350 casos) e o Peru, com 192.687 mortos (2.057.554 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 584 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (310), Bósnia (295), República Checa (283) e Macedónia do Norte (263).
Em termos de regiões do mundo, a América Latina e Caraíbas totalizaram 1.280.126 mortes para 37.620.322 casos, a Europa 1.170.610 mortes (54.618.227 casos), os Estados Unidos e Canadá 631.314 mortes (35.094.766 casos), a Ásia 580.370 mortes (40.275.077 casos), o Médio Oriente 150.617 mortes (9.342.511 casos), a África 143.692 mortes (5.545.278 casos) e a Oceânia 1.133 mortes (55.007 casos).
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