O diretor executivo adjunto da EMA, Noel Wathion admitiu, em conferência de imprensa, que “para as pessoas que não vão receber uma segunda dose, não há informação disponível sobre alternativas”, mas foi taxativo na defesa da continuidade da administração da vacina da farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca e reiterou que os “benefícios superam os riscos”.

“A informação disponível até este momento sustenta que deve continuar a ser dada a segunda dose da vacina Vaxzevria [novo nome comercial do fármaco da AstraZeneca] entre quatro e 12 semanas após a primeira toma, em linha com a informação de produto. A informação disponível não defende atrasar ou evitar a segunda dose da vacina”, clarificou o responsável da agência europeia.

O uso da vacina da AstraZeneca foi restringido na maioria dos países da UE devido a casos raros de trombose relacionados com a sua aplicação, sendo as suas doses administradas apenas a pessoas com mais de 50, 55 ou 60 anos, conforme os países.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.073.969 mortos no mundo, resultantes de mais de 144,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.957 pessoas dos 833.397 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.