Em comunicado o executivo explica que as decisões foram tomadas em Conselho de Ministros depois de uma análise da da apresentação do ponto de situação epidemiológica do país pelos coordenadores da Sala de Situação do Centro integrado de Gestão de Crises (CIGC).
Assim, o Governo “mantém a imposição de cerca sanitária no Município de Baucau por mais 7 dias (…) decidiu não renovar a imposição de cerca sanitária no Município de Viqueque” e determinar que “continua também em vigor a imposição de cercas sanitárias nos municípios de Bobonaro, Covalima e Díli”.
“Assim, mantém-se a proibição de circulação de pessoas entre o Município Baucau e as demais circunscrições administrativas, salvo em casos devidamente fundamentados por razões de segurança pública, saúde pública, assistência humanitária, manutenção dos sistemas de abastecimento público ou de realização do interesse público”, nota o executivo.
Na reunião de hoje os membros do Governo ouviram ainda uma apresentação sobre o ponto da situação da vacinação, feita pela vice-primeira-ministra e ministra da Solidariedade Social e Inclusão, Armanda Berta dos Santos e pelos membros da Comissão Interministerial para a Elaboração e Coordenação da Execução do Plano de Vacinação contra a covid-19.
“O primeiro-ministro apelou aos membros da Comissão (…) para intensificarem a implementação da vacinação no sentido de aumentarem a média diária de vacinas administradas”, refere o comunicado.
“O Governo apelou a toda a população para participar na campanha de imunização, fator que será determinante para que possamos voltar à normalidade”, explicou.
Entre as novidades, o executivo decidiu que vai preparar a possível compra de vacinas para pessoas menores de 18 anos, prevendo ainda “a possível necessidade de aquisição de vacinas para reforço da imunidade para o ano de 2022″.
Até terça-feira, um total de 93.525 pessoas em todo o país já tinham recebido a primeira dose da vacina contra a covid-19, o que representa 12% da população com mais de 18 anos, estimada em cerca de 780 mil pessoas.
Em Díli, a região do país mais afetada pela covid-19, já tomaram a primeira dose um total de 80.948, ou “40% da população com mais de 18 anos deste município”, estimada em cerca de 203 mil pessoas.
“Entre 10 de maio e 5 de junho em média foram vacinadas três mil pessoas por dia”, explica o Governo.
O plano de vacinação prevê que a primeira dose continue a ser dada em Díli, usando tanto a AstraZeneca como a Sinovac (chegaram ao país 100 mil doses oferecidas pela China), e que os primeiros inoculados em abril comecem este mês a receber a segunda dose.
“Vão também continuar a ser distribuídas as primeiras doses nos restantes municípios, sendo dada prioridade aos cidadãos com mais de 60 anos ou com comorbidades” refere o executivo, manifestando “gratidão por todo o apoio que tem recebido de nações amigas e parceiros de desenvolvimento na aquisição de vacinas”.
Timor-Leste registou 18 mortes e um total de 7.862 casos da covid-19 desde o inicio da pandemia, com um total de 2.115 casos ativos atualmente, a maior parte em Díli.
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