Em média, o Serviço de Gestão Técnico-Farmacêutica do centro hospitalar faz chegar diariamente medicamentos a 50 doentes de todo o país, garantindo o acesso aos tratamentos e a segurança dos utentes no âmbito do plano de contingência contra a pandemia da Covid-19, adianta o CHULN em comunicado.
“Desde o início da pandemia, entre atendimentos presenciais e envio de medicação, foi fornecida terapêutica para cerca de 9.200 doentes” do centro hospitalar, que integra o Hospital Santa Maria e o Hospital Pulido Valente.
Segundo o centro hospitalar, “todas as alterações introduzidas na Farmácia de Ambulatório do Hospital de Santa Maria permitiram o cumprimento das regras de higienização e de distanciamento, assim como a redução do tempo de espera em cerca de 50%”.
“O Programa de Acesso ao Medicamento Hospitalar (PAM-H) tornou mais fácil e seguro o levantamento de medicação, que passou a ser enviada para uma farmácia de proximidade ou domicílio do doente. Um serviço que abrange utentes do Minho ao Algarve, incluindo as ilhas”, refere o comunicado.
Este programa abrange doentes crónicos imunodeprimidos, destacando-se os transplantados renais, os doentes sob terapêutica com medicamentos biológicos, os oncológicos, e os doentes com esclerose múltipla e esclerose lateral amiotrófica.
Para aceder ao programa o doente ou representante legal apenas necessita de enviar os dados para os contactos de apoio farmacêutico, disponíveis no ‘site’ do Centro Hospitalar.
Adicionalmente, a Consulta de Apoio Farmacêutico, que pode ser realizada nas instalações do hospital ou através de teleconsulta, permite assegurar a comunicação e os cuidados farmacêuticos prestados ao doente.
Portugal contabiliza 1.184 mortos associados à covid-19 em 28.319 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.
Das pessoas infetadas, 680 estão hospitalizadas, das quais 108 em unidades de cuidados intensivos, e o número de casos recuperados é de 3.198.
Portugal entrou no dia 03 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.
Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.
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