A República Islâmica, que anunciou os seus primeiros casos de infeções em 19 de fevereiro, é o país mais atingido do Médio Oriente.
“O número total de vítimas da doença COVID-19 atinge agora as 15.289 mortes”, declarou hoje à televisão estatal Sima Sadat Lari, a porta-voz do Ministério da Saúde.
O Irão enfrenta desde finais de junho um nítido aumento das mortes relacionadas com a pneumonia viral, registando na terça-feira 229 mortos, um número recorde.
Segundo a porta-voz, 12 das 31 províncias iranianas ainda estão classificadas de “vermelhas”, a categoria mais elevada da escala de risco de vírus, e 13 outras, incluindo Teerão, encontram-se em estado de alerta.
“Se as pessoas seguiram as indicações, o número de doentes hospitalizados nas províncias vai baixar e assim reduzir a pressão sobre o pessoal dos serviços de saúde”, acrescentou Lari.
Em meados de julho as autoridades anunciaram a morte de 140 médicos e enfermeiros infetados pelo coronavírus e ainda a contaminação de 5.000 pessoas entre o pessoal médico.
Lari referiu-se ainda a 2.489 novos casos de contaminação nas últimas 24 horas, elevando o balanço oficial para 286.523 pessoas infetadas no país.
Devido ao ressurgimento de novos surtos do novo coronavírus, desde o início de maio, o Estado ordenou o uso obrigatório de máscara em todos os locais públicos cobertos e nas províncias mais atingidas.
A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 627 mil mortos e infetou mais de 15,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (143.800) e mais casos de infeção confirmados (mais de 4 milhões).
Seguem-se Brasil (84.082 mortos, mais de 2,2 milhões de casos), Reino Unido (45.554 mortos, mais de 297 mil casos), México (41.908 mortos, mais de 370 mil casos), Itália (35.092 mortos e mais de 245 mil casos), França (30.182 mortos, mais de 331 mil casos) e Espanha (28.429 mortos, mais de 270 mil casos).
A Índia, que contabiliza 30.657 mortos, é o terceiro país do mundo em número de infetados, depois dos EUA e do Brasil, com mais de 1,2 milhões, seguindo-se a Rússia, com mais de 778 mil casos e 12.427 mortos.
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