Em declarações à agência Lusa, a nova autarca, eleita pelo PSD nas autárquicas de 26 de setembro, indicou que fez um teste com resultado positivo para o coronavírus SARS-CoV-2, no dia 07 deste mês, após os primeiros sintomas da doença, no dia anterior.
“A norma” da Direção-Geral da Saúde (DGS) “diz que são 10 dias de isolamento a partir do dia do primeiro sintoma”, em caso de “doença leve, que é o que se está a passar comigo”, pelo que “já estou liberada” no dia 17 deste mês, salientou.
Nesse sentido, segundo Marta Prates, não houve necessidade de alterar a data da cerimónia de tomada de posse do novo executivo da Câmara de Reguengos de Monsaraz, no distrito de Évora, prevista para o dia 18 deste mês.
O PSD venceu as eleições autárquicas para a Câmara de Reguengos de Monsaraz, conquistando a presidência deste município ao PS com maioria absoluta, com 48,62% dos votos e três mandatos, enquanto o PS ficou em segundo lugar, com 35,21% e dois mandatos.
Nas eleições autárquicas de 26 de setembro, o terceiro partido mais votado em Reguengos de Monsaraz foi a CDU (PCP/PEV), com 6,90% dos votos, e o Chega posicionou-se como quarta força política (5,77% dos votos).
Com o “esquema vacinal completo desde julho” passado, a presidente eleita deste município reconheceu que o confinamento a que está sujeita criou “constrangimentos” relacionados com os “trabalhos preparatórios” do início do mandato autárquico.
“Já houve algumas reuniões presenciais” com os elementos da equipa da futura gestão do município “e eu não pude estar, mas estiveram o vice-presidente e o vereador eleitos”, porque “não queremos perder tempo quando chegarmos à câmara”, referiu.
Marta Prates adiantou que já solicitou que “a reunião de transição”, com a participação da atual gestão socialista da autarquia, marcada para quarta-feira, se realize ‘online’ e não presencialmente, como estava previsto.
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