"Tenho que admitir que estaria satisfeito com uma taxa de eficácia de 70% ou no máximo 75%", diz. "O facto de termos 94,5% de eficácia numa uma vacina é incrivelmente impressionante", acrescento. "É um resultado realmente espetacular e acredito que ninguém previu que seria tão bom."
Ontem a farmacêutica norte-americana Moderna disse que a sua vacina poderá ser 94,5% eficaz, de acordo com dados preliminares dos estudos clínicos em curso.
Este anúncio ocorreu uma semana depois de a norte-americana Pfizer e a alemã BioNTech terem revelado dados provisórios sobre a sua vacina contra o novo coronavírus, que indicam que pode ser eficaz em 90% dos casos.
O número de infeções no mundo pelo vírus SARS-CoV-2 superou hoje os 55 milhões, enquanto o número de mortes ultrapassou os 1,3 milhões, segundo dados da Universidade de Medicina Johns Hopkins (JHU).
De acordo com os dados, há um total de 55.033.418 infeções e 1.327.500 mortos.
Os Estados Unidos são o país que lideram em número de casos e mortes, 11,2 milhões e 247.220 óbitos, respetivamente.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados em número de casos são a Índia com 8,8 milhões, Brasil com 5,8, França com mais de dois milhões, Rússia com 1,9 e Espanha com 1,4.
Também há outros cinco países que ultrapassaram um milhão de infetados: Reino Unido, Argentina, Itália, Colômbia e México, enquanto o Peru já ultrapassou 900 mil casos.
Em óbitos, depois dos EUA, o país mais afetado é o Brasil com 166.014, seguido pela Índia com 130.519, México com 98.861 e Reino Unido com 52.240 óbitos.
A Itália segue nesta lista com 45.733 mortes, França com 45.122, Irão com 41.979, Espanha com 41.253 e Argentina com 35.727, segundo o JHU.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.319.561 mortos resultantes de mais de 54,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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