“O sucesso deste plano de vacinação será determinante para a recuperação da nossa economia e para a normalização da nossa vida em sociedade. É um trabalho de grande complexidade, e o Ministério da Saúde sabe que conta com um parceiro indispensável que são as Forças Armadas”, disse João Gomes Cravinho, perante os deputados na sua última audiência parlamentar do ano pela Comissão de Defesa.
Para o governante, a vacinação, já agendada para janeiro, será “uma operação logística única a nível global”.
“A Defesa Nacional esteve desde a primeira hora envolvida no grupo de trabalho que desenhou o plano de vacinação e continuará empenhada nos processos subsequentes, nomeadamente ao nível do sistema de informação e gestão necessário para a execução da componente operacional do plano logístico”, continuou.
O ministro da Defesa lembrou “a cooperação de longa data entre o sistema de saúde militar e o Serviço Nacional de Saúde, que tem permitido, de forma ágil, disponibilizar camas para doentes covid-19 no Hospital das Forças Armadas, em Lisboa e no Porto, e no reabilitado Centro de Apoio Militar de Belém (309 doentes, 55 internados atualmente)”.
“Tem permitido também que o núcleo de apoio à decisão, criado no âmbito do Estado-Maior General das Forças Armadas, apoie as autoridades de saúde na gestão de camas ou que as Forças Armadas participem em rastreios epidemiológicos (mais de 21.000 contactos telefónicos à data)”, afirmou.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,6 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 5.733 em Portugal.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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