"A iniciativa tem por objetivo incentivar todas as comunidades da Região Europeia da Organização Mundial da Saúde a promoverem a consciencialização sobre o benefício do diagnóstico precoce de infeções por VIH, Hepatites Virais e Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST) e a eficácia da adesão ao tratamento", explica a DGS em comunicado.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde associa-se à iniciativa e relembra toda a comunidade que "as infeções por VIH, hepatites virais e IST requerem a continuidade de respostas adequadas por parte dos serviços que acompanham os doentes e as pessoas em situação de maior risco".
"A pandemia por COVID-19 afetou especialmente as populações mais vulneráveis. Os dados de 2020 revelaram um decréscimo no número de testes realizados, à escala global", adverte a DGS na nota.
"É, por isso, particularmente importante promover o acesso aos testes como um serviço de saúde essencial. A retoma das atividades realizada de forma segura e consciente devolve à população a confiança e oportunidade para conhecer o seu estado serológico", frisa.
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- Sabia que a infeção pode demorar 15 anos a manifestar-se?
Segundo dados das Nações Unidas, a cada 17 segundos, uma pessoa no mundo é infetada com o vírus da imunodeficiência humana, causador da Sida, uma epidemia que já provocou 35 milhões de mortes em todo o mundo.
Pelo menos 1,8 milhões de pessoas contraiu o vírus da Sida em 2017, menos 5,3% do que em 2016, enquanto o número de mortos relacionados com a doença baixou 5%, segundo as estimativas da ONUSIDA.
A entidade revela no seu relatório anual sobre a evolução da pandemia que desde o pico alcançado em 1996, as novas infeções caíram 47%, enquanto o número de mortes de 2004 desceu mais de 51%.
A cobertura dos tratamentos antirretrovirais tem ganho terreno, sendo que no final de 2017 cerca de 21,7 milhões de pessoas no mundo estavam a receber terapia antirretroviral.
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