Esta terceira dose de reforço será dada só com vacinas utilizando a tecnologia do RNA mensageiro (mRNA), como as da Pfizer e da Moderna — mesmo que as pessoas tenham anteriormente sido vacinadas com as da AstraZeneca e da Johnson & Johnson — e será administrada a pessoas que tenham recebido a segunda dose pelo menos um mês antes.
Será dada prioridade para receber a terceira dose a pessoas imunocomprometidas, como doentes que tenham recebido tratamento para o cancro ou feito o transplante de um órgão ou pessoas com o vírus da imunodeficiência adquirida (HIV).
Theodoridu pediu que esta decisão não distraia do principal objetivo, que é vacinar toda a população, e recordou que as vacinas de duas doses têm uma eficácia de 92% e que, embora os vacinados possam ser infetados e contrair a variante Delta da covid-19, mais infeciosa, têm 65% menos de hipóteses de transmitir a doença a outros.
As pessoas com direito à terceira dose da vacina poderão pedir o agendamento a partir da próxima semana.
Hoje, a Grécia registou um aumento do número de mortos, de doentes em cuidados intensivos e de hospitalizados, enquanto o número de novos casos se manteve elevado, com 2.628 registados nas últimas 24 horas.
Morreram 34 pessoas e 319 doentes deram entrada nas unidades de cuidados intensivos.
Desde o início da pandemia, a Grécia registou 561.812 casos e 13.422 mortes por covid-19.
Até domingo, tinham-se realizado no país 11.154.395 vacinações entre a população maior de 12 anos.
Cerca de 59% dos cidadãos receberam uma dose da vacina, ao passo que 56% já têm a vacinação completa.
A covid-19 provocou pelo menos 4.430.846 mortes em todo o mundo, entre mais de 211,7 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse, com base em dados oficiais.
Em Portugal, morreram, desde março de 2020, 17.645 pessoas e foram contabilizados 1.020.546 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, a Índia, a África do Sul, o Brasil e o Peru.
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