Numa resposta enviada à agência Lusa, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) começou por lamentar “profundamente o desfecho” que a situação veio a conhecer, dando conta que, de acordo com os registos disponíveis, no dia da ocorrência, em abril, “o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM recebeu, às 21:57, uma chamada para uma utente, grávida de 32 semanas”.
Segundo a nota, foram “acionados, às 22:02, os Bombeiros de Santiago do Cacém que, depois de assistirem a utente, transmitiram, às 22:35, os dados clínicos ao CODU”.
Por seu turno, em função da informação recebida, o CODU “deu indicação para ser efetuado o transporte da utente ao Hospital de Beja, por esta ser a unidade mais próxima da ocorrência com a especialidade de Obstetrícia e Bloco de Partos”.
De acordo com o INEM, foi também acionada, “às 22:51, a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital de Beja para ir ao encontro da ambulância que já se encontrava a caminho do hospital, permitindo desta forma que a utente tivesse mais rapidamente acesso a cuidados de saúde diferenciados”.
O INEM refere na mesma nota que “vai abrir um processo de inquérito para apurar em pormenor a atuação do Instituto nesta ocorrência”.
Segundo noticiou o canal de televisão CNN, um casal de Ermidas do Sado, Santiago do Cacém, perdeu o bebé, alegando “demora e falta de decisões rápidas no parto, que levou à morte do bebe”.
De acordo com o casal, desde que ligou para o INEM, a grávida “esteve mais de duas horas dentro da ambulância sem saber para que unidade hospitalar iria”. O caso ocorreu no final do mês de abril.
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