“A instalação desta nova unidade resulta de um trabalho de cooperação entre a Câmara Municipal de Águeda e o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Baixo Vouga, e em articulação com o GICA, a quem a autarquia agradece publicamente a disponibilização deste espaço”, dá conta uma nota de imprensa da autarquia.

A Câmara de Águeda assumiu os custos diretos relacionados com a adaptação do espaço do GICA, nomeadamente no que respeita à instalação de mobiliário, equipamento e sinalética, sistema de senhas e infraestruturas de telecomunicações.

“Considerando a fase de reforço vacinal em que nos encontramos e tendo em conta que o centro de Vacinação, em Recardães, não respondia às necessidades e que as carências logísticas e de espaço foram agudizadas ao longo da pandemia, tornou-se imperativo instalar um novo centro de vacinação”, justificou Jorge Almeida, presidente da Câmara de Águeda.

O autarca salienta que houve uma resposta “rápida e eficiente, a todas as solicitações do ACES para a instalação do novo centro de vacinação, agilizando todo o processo e custeando as despesas de infraestruturação do espaço”.

Cabe ao ACES a gestão de todo o processo de vacinação propriamente dito, designadamente no que se refere aos recursos humanos necessários para o funcionamento do centro, nomeadamente médico, enfermeiros, assistentes técnicos e operacionais.

O novo centro está dotado com uma área de atendimento, um espaço de triagem, sala de espera, sete postos de vacinação, uma sala de isolamento e outra de recobro, para que os vacinados sejam monitorizados após a toma da vacina.

A covid-19 provocou pelo menos 5.813.329 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 20.565 pessoas e foram contabilizados 3.093.723casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.