O sexto dia de campanha do BE para as eleições legislativas de dia 30 começou com uma visita à Unidade de Saúde Familiar (USF) da Baixa, no Martim Moniz, em Lisboa, uma jornada dedicada “a mostrar o melhor que o país tem” e “os serviços públicos que nunca faltaram” aos portugueses.
“Nós estamos aqui para dizer, no momento em que há tanta gente que está indecisa, mas que quer defender o SNS, que cada voto no Bloco de Esquerda será um voto numa solução no dia seguinte”, comprometeu-se Catarina Martins.
Os destinatários da mensagem da líder do BE foram os indecisos, cujo “número recorde” é uma constante nas várias sondagens que têm sido divulgadas.
“E é precisamente porque há tantos indecisos que o fundamental nesta campanha é falar sobre soluções”, justificou.
Segundo Catarina Martins, face à falta de médicos e enfermeiros de família, a direita “o que faz é abandonar o SNS e enviar a população para consultas em hospitais privados de médicos assistentes que ninguém sabe muito bem como funcionam”.
“O que nós dizemos é que podemos utilizar os melhores exemplos que já existem no SNS e generalizá-los”, disse, dando o exemplo da USF que voltou hoje a visitar e que foi inaugurada em 2016 pelo primeiro-ministro, António Costa, e pelo então presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina.
Na ótica da coordenadora bloquista, “a posição do BE é a mais clara de todos os partidos nestas eleições”, reiterando a disponibilidade “para construir soluções concretas no dia seguinte” às eleições, apesar do PS não manifestar abertura.
“Eu estive em 2019 neste centro de saúde. Na altura havia o risco de muitos médicos e enfermeiros irem embora porque burocracias impediam o desenvolvimento. Lutámos para que fosse diferente e hoje vimos a uma USF que nos diz que porque se lutou por um modelo diferente aqui têm os médicos e enfermeiros que precisa”, elogiou.
Para Catarina Martins, “quem desistir está a desistir do SNS e quem der força ao BE está a lutar por soluções”.
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