Os números do Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (CEFAR), divulgados em comunicado pela Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (APOGEN) e pela Associação Nacional das Farmácias (ANF), indicam também que este ano a poupança associada aos medicamentos genéricos já ultrapassa os 48 milhões de euros.
No total, entre 2011 e 2021, os medicamentos genéricos (MG) já permitiram ao país poupar 4.770 milhões de euros, referem os dados do CEFAR e do contador online no site da APOGEN, lançado em 2020 através de uma parceria entre a Associação Nacional das Farmácias e a Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares.
A presidente da APOGEN, Maria do Carmo Neves, salienta, citada no comunicado, que “2021 foi o ano que gerou mais poupança com a dispensa de medicamentos genéricos nos últimos 11 anos”.
Maria do Carmo Neves defende ainda que “este é o tempo para, em colaboração com o Ministério da Saúde, rever o regime de fixação e atualização de preços dos medicamentos não protegidos por patente, para assegurar a viabilidade da comercialização de medicamentos essenciais”.
A presidente da ANF, Ema Paulino, afirma, por seu turno, que “as farmácias compreenderam, desde a primeira hora, a importância dos MG para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde e para a economia das pessoas”.
O contador do valor da poupança alcançada com os MG pode ser consultado, em tempo real, no site da APOGEN em: https://apogen.pt.
Segundo a Health Market Research (hmR), em 2021, foram dispensados cerca de 92 milhões de embalagens de genéricos nas farmácias comunitárias a utentes do SNS, um crescimento de 4,4% face ao ano anterior.
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