A faixa etária das pessoas que serão testadas com a vacina será, então, ampliada em relação à primeira fase, para incluir os grupos de 56-69 anos, pessoas com mais de 70 anos e entre os 5 e 12 anos, anunciou o centro.
"Os investigadores avaliarão a resposta imunitária à vacina em pessoas de diferentes idades, para descobrir se existe uma variação na resposta do sistema imunológico em idosos ou crianças", explicou em comunicado.
A renomada universidade, localizada no centro de Inglaterra, iniciou a primeira fase de ensaios clínicos em abril, com voluntários saudáveis entre os 18 e os 55 anos, na qual foram administradas mais de 1.000 vacinas e cujo acompanhamento está em curso.
"Os estudos clínicos estão a progredir muito bem", afirmou Andrew Pollard, chefe do grupo de vacinas de Oxford, citado em comunicado. "Agora estamos a iniciar estudos para avaliar quão bem a vacina induz respostas imunes em pessoas idosas e para testar se pode proteger a população em geral", acrescentou.
No entanto, Pollard afirmou à rádio BBC que "não é possível prever" quando a potencial vacina pode estar pronta. "É muito difícil saber exatamente quando teremos provas de que funciona", afirmou.
A universidade e a gigante farmacêutica britânica AstraZeneca assinaram um acordo que, se a eficácia da vacina for confirmada, poderá possibilitar a fabricação de 30 a 100 milhões de doses no Reino Unido para setembro.
Dada a urgência de encontrar uma vacina contra a COVID-19, Oxford optou por acelerar um processo que normalmente leva pelo menos um ano e meio, iniciando cada fase de testes sem esperar pelo fim da anterior.
A terceira fase, cuja data de início ainda não se sabe, analisará como funciona a vacina "num grande número de pessoas com mais de 18 anos".
Este projeto é um dos oito em todo o mundo que iniciaram os ensaios clínicos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que contabiliza um total de 118 projetos.
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