A cerimónia, celebrada numa igreja do bairro de classe alta de Las Condes, no leste de Santiago, superou a capacidade máxima de cinco pessoas permitida para este tipo de eventos religiosos durante a pandemia, razão pela qual todos os presentes foram detidos, inclusivamente o padre, informou a polícia.

"Pudemos corroborar que no interior havia 12 pessoas, entre as quais estavam o padre que celebrou o casamento, mais o acólito que o acompanhava, os noivos, os pais dos noivos, um fotógrafo e um pequeno coro", informou Allison Larrañaga, tenente-coronel da polícia, ao canal Chilevisión.

Em comunicado, o Arcebispado de Santiago informou que se tratou de um engano, provocado a partir da informação postada na sua página da Internet, na qual não tinha sido atualizado o número de pessoas permitido na celebração de casamentos.

"Lamentamos a situação, pedimos desculpas e renovamos o nosso compromisso com o respeito e a promoção das medidas sanitárias durante a pandemia", destacou a nota.

Nos últimos tempos têm sido feitas denúncias constantes de casamentos, festas e reuniões, apesar de grande parte do Chile estar sob uma estrita quarentena há três semanas devido ao aumento do número de casos do coronavírus.

A COVID-19 provocou mais de um milhão de contágios e 25.000 mortes no Chile desde 3 de março de 2020, quando foi confirmado o primeiro caso no país.