A carta de João Lourenço foi hoje lida na Assembleia Nacional pelo ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Pedro Sebastião, no início de uma reunião plenária extraordinária onde será apreciado o pedido do Presidente da República relativo à possibilidade de renovação do estado de emergência.
Na missiva, o chefe de Estado angolano considerou que as razões que estiveram na base da declaração do estado de emergência mantêm-se atuais e inalteradas.
“E infelizmente, são confirmados casos positivos de contaminação da Covid-19 no nosso país praticamente todos os dias”, referiu João Lourenço.
Nesse sentido, “considerando que a situação de iminente calamidade pública continua presente e que as medidas excecionais de prevenção e controlo da doença devem continuar a ser implementadas, sirvo-me do presente para solicitar novamente os seus ofícios (…) para efeitos de prorrogação da vigência do estado de emergência por mais 15 dias”, disse.
Angola já registou dois óbitos de um total de 19 casos positivos da Covid-19, estando a cumprir a primeira fase do estado de emergência, que termina às 23:59 de 11 de abril desde o passado dia 27 de março.
A covid-19 provocou 572 mortos em África e há o registo de 11.400 casos em 52 países, enquanto 1.313 pessoas já recuperaram, de acordo com os mais recentes dados sobre a pandemia no continente.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 87 mil.
Dos casos de infeção, cerca de 280 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
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