O porta-voz presidencial russo, Dmitri Peskov, foi questionado durante uma sessão informativa sobre o recente lançamento de um relatório do Departamento de Saúde dos Estados Unidos. O documento menciona esforços para fazer o Brasil desistir de encomendar a vacina russa.
Num parágrafo intitulado "Lutar contra as influências malignas nas Américas", o relatório do Departamento americano da Saúde relatava que foram feitos esforços "para persuadir o Brasil a rejeitar a vacina russa", sem dar mais detalhes.
"Somos categoricamente contra essas pressões, categoricamente contra a competição entre vacinas. Acreditamos que devemos unir os nossos esforços para que o maior número possível de pessoas possa beneficiar da vacinação", acrescentou.
"Essas tentativas egoístas de obrigar os países a renunciar a uma vacina não têm futuro, vão contra o interesse de todos", insistiu.
A vacinação no Brasil, o segundo país com maior número de mortes por coronavírus (quase 280 mil), começou apenas em meados de janeiro com as vacinas da AstraZeneca e da CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac, e continua a um ritmo lento, devido à falta de doses.
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