“Temos que ter orgulho e satisfação em termos sido capazes de oferecer aos nossos concidadão um sistema de saúde que é dos melhores do mundo”, disse o ministro, em Lisboa, na cerimónia de assinatura de um protocolo para promover a oferta de turismo médico em Portugal.
Na ocasião, o governante defendeu que, para atrair cidadãos de outros países para cuidados de saúde, os portugueses “têm de ser dos primeiros a acreditar que o sistema de saúde é dos melhores do mundo” e promover o país nesses termos.
O ministro destacou ainda a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano em matéria de saúde, por introduzir um “reforço orçamental” no setor, e enalteceu o turismo médico como fator de crescimento da economia.
Por sua vez, a secretaria de Estado do Turismo, Rita Marques, considerou o turismo médico uma “aposta muito certeira para o turismo”, e lembrou que o protocolo hoje assinado surge na sequência do estudo de um grupo de trabalho interministerial, criado em 2016, que concluiu que Portugal “tem valências muito importantes” nessa área e que existe capacidade dos quadros técnicos para dar resposta a essa nova aposta do turismo.
O protocolo foi assinado por representantes do Turismo de Portugal, da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal – AICEP, da Health Cluster Portugal e a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada.
Nesse documento, é descrito o turismo médico como vetor potencial de competitividade do setor e estabelecido o objetivo de atingir um volume de negócios anual superior a 100 milhões de euros com o turismo médico.
“Considerando que o trabalho já desenvolvido no âmbito do Turismo Médico, no qual é reconhecido que o Grupo José de Mello Saúde/CUF, o Grupo Luz Saúde e o Grupo Lusíadas têm apresentado e promovido a oferta de Turismo Médico em Portugal, é passível de ser alargado a outros prestadores, nomeadamente associados do Health Cluster Portugal e da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada”, lê-se no protocolo.
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