Em comunicado, o Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) informou que “o motivo desta redução [da equipa] deve-se à impossibilidade súbita de alguns profissionais, cuja substituição não é possível garantir no imediato”.
Ainda assim, o serviço de Urgência Polivalente do HESE “continuará a funcionar para garantir essencialmente a resposta às situações urgentes e emergentes”, frisou a unidade hospitalar.
No comunicado, o hospital apelou aos utentes para que, antes de se dirigirem à Urgência Polivalente, “contactem a Linha de Saúde 24, para que sejam devidamente encaminhados, em função da gravidade do seu quadro clínico”.
Isto porque, continuou, “é muito provável que os casos não urgentes ou não emergentes tenham um período de espera superior ao esperado, tempo que se agravará também pela elevada procura já registada ao longo do dia de casos destes”.
A partir das 08:00 de sábado, a unidade prevê que a situação fique regularizada, pode ler-se no comunicado.
A Lusa tentou contactar o HESE, para saber quantos profissionais estavam escalados para a Urgência Polivalente e quantos não puderam comparecer ao trabalho, mas não foi possível obter esclarecimentos de qualquer responsável em tempo útil.
Ainda na área da Saúde, mas no que diz respeito aos blocos de partos, neste fim de semana do Natal, a região Norte e o Algarve vão manter a totalidade destas valências a funcionar, todas as outras regiões têm constrangimentos e, em Lisboa e Vale do Tejo, haverá partilha de recursos e fechos alternados.
De acordo com a informação divulgada pela direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS), na quinta-feira, os 13 blocos de partos da região Norte estão a funcionar de forma ininterrupta, desde ontem e até domingo, o mesmo acontecendo com os dois blocos de partos do Algarve.
No Centro, encerra o bloco do Hospital Sousa Martins (ULS Guarda) das 19:00 de dia 24 às 09:00 de dia 25 e, no Alentejo, os condicionamentos serão em Beja (ULS Baixo Alentejo), que estará encerrada das 08:00 de dia 25 até às 08:00 de dia 26.
A região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) é aquela em que há mais condicionamentos, com diversos centros hospitalares a partilharem recursos para conseguirem manter pelo menos um bloco de partos na sua área de influência.
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