“Estes são os resultados preliminares que dão indicações da existência da variante Omicron, mas continuamos a ter a outras variantes identificadas em outros exercícios de sequenciação, nomeadamente a Delta”, disse o secretário do Alto Comissariado para a Covid-19, o médico guineense Plácido Cardoso.
Os estudos de sequenciação do genoma estão a ser realizados pelo laboratório da Universidade Jean Piaget e pelo laboratório NoLab em colaboração com o Instituto Pasteur em Dacar.
“Mas um elemento novo, para além da Ómicron, é a identificação nestes resultados preliminares da presença da variante Gama, que é a variante brasileira, e é a primeira vez que é identificada”, explicou Plácido Cardoso.
Os novos casos de covid-19 na Guiné-Bissau mais do sextuplicaram na última semana, com o país a registar entre 03 e 09 de janeiro 218 casos, para um total acumulado de 6.173, contra os 33 registados na última semana de 2021.
A taxa de positividade, segundo os dados, subiu de 3,3% para 5,9%.
A covid-19 provocou 5.478.486 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países.
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