A história da saúde aos olhos de uma criança
A saúde não é só comer bem. Neste vídeo, que celebra os 75 anos da Organização Mundial da Saúde, percorre-se uma cronologia de conquistas, como a descoberta de vacinas e medicamentos, de antibióticos (1950), do HIV (1983), da pílula do dia seguinte (1998), a prevenção rodoviária (2004), o plano de ação para a saúde mental (2013) e o acordo de cooperação para a saúde dos humanos, dos animais, das plantas e do ambiente (2022). O tema deste Dia Mundial da Saúde é a saúde para todos: #HealthForAll. Procure este hashtag espalhado pela internet e encontre mais informações na página da OMS.
Com a Páscoa aqui à porta, comer de forma saudável continua a ser um dos aspetos mais importantes, em particular na infância. Por vezes, sentar as crianças à mesa pode constituir um verdadeiro desafio. Há que abraçar a roda dos alimentos, com alguns truques à mistura. Siga estas dicas!
Desistir de limpar o prato
Para muitas gerações, a hora de comer foi regida pela regra “não sais da mesa até limpar o prato”. No entanto, esta pode não ser a melhor estratégia. Autorizar as crianças a parar de comer quando já não têm fome ensina-as a ouvir o seu próprio corpo, prevenindo excessos. Além do mais, obrigar a comer pode fazer com que a criança comece a encarar as refeições como um momento de ansiedade e frustração.
Dar o exemplo
Ser um exemplo é das formas mais eficazes de implementar mudanças na vida de familiares e amigos. Com as crianças, não é exceção. Ver que os adultos à sua volta comem de forma saudável e regular acaba por ser mais eficaz do que 1000 palavras. Privilegie as refeições em casa e procure consumir uma dieta equilibrada. Transforme as refeições num momento de partilha, juntando a família em redor da mesa, a comer o mesmo sempre que possível.
Atenção aos doces
Os doces convertem-se numa área sensível durante a infância. A maioria das crianças adora comida rica em sal e açúcar, mais do que os legumes que comem ao jantar. O segredo está em encontrar um equilíbrio. Procure alternativas saudáveis, até em refeições onde é fácil cair na comida de plástico, como no caso dos snacks. Porém, não prive a criança de saborear um gelado ou uma fatia de bolo em dias especiais. À semelhança de diversas áreas da vida, a moderação é importante.
Envolver as crianças no processo
Dar às crianças uma oportunidade de experienciar o por detrás das câmaras da culinária pode ser uma excelente estratégia para promover hábitos alimentares saudáveis. Aproximar os mais novos do que comem e permitir que executem pequenas tarefas ajuda-os a entender a comida melhor, fomentando até um certo orgulho por aquilo que é colocado na mesa. Aceite também sugestões de pratos da parte das crianças, complementando-os com elementos nutritivos se necessário.
Novidade aos poucos
Se há algo que as crianças e os adultos têm em comum, é torcer o nariz perante a novidade. A rejeição de alimentos novos por parte das crianças acaba por eventualmente acontecer. Uma estratégia para prevenir tal estranheza é introduzir a novidade aos poucos, adicionando o novo alimento a um prato que a criança já goste bastante. Assim, os mais novos são incentivados a dar uma oportunidade a novos sabores.
Comida divertida
Tornar a comida mais divertida faz as delícias de miúdos e graúdos. Basta puxar pela criatividade! Fazer padrões com as cores do arco-íris, criar histórias com os alimentos ou dar-lhes nomes engraçados são estratégias que fomentam o interesse pela comida. De vez em quando, uma refeição à volta de um determinado tema também pode ajudar a criar antecipação pela hora de comer. Quem disse que não se deve brincar com a comida?
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