Segundo estimativas das Nações Unidas, existem mais de 247 milhões de migrantes internacionais espalhados pelo mundo, número que corresponde a 3,4% da população mundial.
A Assembleia da República recomendou hoje ao Governo a criação de um programa com incentivos dirigidos a médicos e enfermeiros que estejam emigrados e pretendam regressar, uma proposta criticada pelo Sindicato dos Enfermeiros.
A bastonária da Ordem dos Enfermeiros advertiu hoje que os enfermeiros vão continuar a emigrar se não tiverem incentivos, como a valorização da carreira, a redução da idade da reforma e a profissão ser considerada de desgaste rápido.
Desde o início da pandemia, em 2020, mais de 2.000 enfermeiros solicitaram à Ordem dos Enfermeiros (OE) a declaração para efeitos de emigração, informa o organismo em comunicado.
As forças de segurança polacas usaram gás lacrimogéneo, esta terça-feira (16), contra migrantes que atiravam pedras na fronteira com a Bielarússia, cujo presidente, Alexander Lukashenko, afirmou que deseja evitar qualquer "confronto".
A emigração de médicos dentistas voltou a aumentar em 2020, segundo dados hoje divulgados, que mostram que existe em Portugal um destes profissionais por cada 884 habitantes, mais do dobro do recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
A Ordem dos Enfemeiros enviou no dia 24 de março um ofício à Ministra da Saúde, Marta Temido, alertando para o despedimento de enfermeiros com contratos de substituição em instituições de saúde do Estado.
A secretária de Estado das Comunidades, Berta Nunes, garantiu hoje durante um debate com representantes das comunidades portuguesas, que as fronteiras terrestres e aéreas estão abertas e não há entraves à entrada e saída de Portugal.
A ministra da Saúde, Marta Temido, exortou hoje as ordens profissionais da saúde a divulgar o número de profissionais que vão efetivamente trabalhar para o estrangeiro, alegando que apenas se conhecem os pedidos para trabalhar fora do país.
Mais de quatro mil profissionais solicitaram à Ordem dos Enfermeiros (OE) a declaração para efeitos de emigração em 2019, um número recorde que triplica em relação a 2017 e representa um aumento de 64% face a 2018.
Dados da Ordem dos Enfermeiros (OEnf) mostram que este ano entraram na instituição 2321 pedidos de enfermeiros para trabalhar no estrangeiro, quase tantos quanto os que foram registados em todo o ano passado. Desilusão e melhores condições de trabalho explicam aumento de pedidos.
Não acontece apenas em Portugal. Em 2019, 1.671 médicos espanhóis pediram para trabalhar no estrangeiro. A maioria das solicitações ocorre em pessoas com menos de 35 anos que procuram melhores condições de vida.