A violência sexual nas relações de intimidade existe e diz respeito a todo e qualquer tipo de agressão sexual que ocorra numa relação íntima, como por exemplo no âmbito de um namoro, relação conjugal ou relações análogas (uniões de facto).
A imprensa escrita nacional ‘online’ noticiou, no ano passado, 299 casos de violência sexual, mais de metade ocorridos dentro de casa da vítima ou do ofensor, indica o relatório da União das Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) hoje divulgado.
Três pessoas, incluindo o marido da vítima, foram presas na China por manterem uma mulher acorrentada numa fazenda - anunciaram as autoridades esta quarta-feira (23), acrescentando que 17 funcionários municipais também foram punidos por este caso que chocou o país.
Mais de 25% das mulheres entre os 15 e os 49 anos já sofreu violência por parte do seu parceiro ao longo da vida, segundo um estudo publicado na quarta-feira pela revista Lancet com dados entre 2000 e 2018.
A associação Mulher Século XXI está a lançar uma campanha contra a violência sexual, situação que está inserida na violência doméstica, mas que “é pouco falada”, disse à Lusa a presidente.
Todas as formas de violência no namoro, designadamente, a verbal, psicológica, física, sexual ou social, têm como objetivo magoar, humilhar, intimidar, controlar e assustar a vítima. Não são sinónimo de amor. Um artigo da psicóloga clínica Lina Raimundo.
Quase 1.600 crianças alvo de violência sexual foram ajudadas pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) nos últimos cinco anos, sobretudo raparigas entre os 08 e os 17 anos, na maior parte vítimas de abuso sexual.
A pandemia de covid-19 provocou a “pior situação imaginável para a violência familiar”, afirmam as Nações Unidas, que notam sinais contraditórios quanto à violência sobre crianças, mas duvidam que tenha diminuído durante o confinamento.
Metade das crianças do mundo sofre todos os anos violência física, sexual ou psicológica, segundo um relatório conjunto de várias agências das Nações Unidas, que afirmam que a culpa é dos países que não as protegem.
A atriz, cantora e compositora de 33 anos, que em maio do ano passado casou com a cantora Lan Lan, associou-se a uma nova campanha de sensibilização. "Não podemos mais aceitar que uma mulher seja morta a cada duas horas", alerta a artista.
Promovida pela Altice Portugal e pelo MEO, em parceria com a APAV, a GNR e a PSP, a ação pretende alertar consciências. Figuras públicas como Frederico Morais, Carolina Deslandes, Miguel Oliveira, Jéssica Silva e João Sousa dão a cara pelas vítimas.
Um estudo de âmbito nacional realizado pela UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta, hoje divulgado, no Porto, revelou que 67% dos jovens aceitam como natural pelo menos um comportamento de violência no namoro.