De acordo com o Inquérito às Práticas Culturais dos Portugueses, um estudo realizado pelo Instituto de Ciências Sociais em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, só 39% dos cidadãos nacionais é que leu um livro impresso em 2020. Os restantes 61% assumiram que não só não o fizeram como nem sequer têm o hábito de o fazer. Apesar dos números dececionantes, o mercado livreiro português procura agora recuperar o tempo perdido depois da pandemia ter obrigado ao encerramento das livrarias nos períodos mais críticos do surto viral. Nos últimos meses, foram muitos e variados os lançamentos, como pode comprovar de seguida. Para além de romances e biografias, há ensaios, dissertações, guias e manuais educativos.