“Paneleiro”, “Maricas”, “Fufa”, “É só uma fase”, “Que nojo”, “És uma vergonha” e “Os teus pais sabem?” são algumas das frases, ‘opiniões’ e comentários que continuamos a ouvir em praça pública ou nas redes sociais contra quem só quer viver livremente a sua identidade/expressão de género e orientação sexual.

Para lutar contra o preconceito e a discriminação, a Free Now, plataforma de multi mobilidade presente em todo o País, dá uma corrida e cria a categoria Ride Parade, válida por um dia, uma marcha LGBTI+ virtual.

Com o mote ‘Nesta viagem há lugar para todxs’, a Ride Parade é uma marcha simbólica própria que vai acontecer em paralelo à Marcha do Orgulho LGBTI+ de Lisboa, que, no dia 19 de junho, desce o Marquês de Pombal até à Praça dos Restauradores.

Quem não quiser ou puder participar na marcha física, e estiver em Lisboa, no Porto ou no Algarve, consegue ainda assim apoiar a causa.

Como? Basta pedir uma viagem na categoria Ride Parade em vez da normal RIDE e já está a ajudar a comunidade LGBTI+, uma vez que 100% da comissão de cada trajeto reverte para a IPA - Associação para a Promoção da Igualdade.

Uma marcha simbólica virtual, com impacto real, segura e anónima. Tudo porque nenhum motorista vai saber qual a opção escolhida. E para quem quiser acompanhar em direto o número de participantes, o número de quilómetros feitos na Ride Parade e o valor angariado, é simples: As pessoas só precisam de aceder ao link rideparade.pt.

E para reforçar o compromisso com a diversidade e comunidades LGBTI+, a plataforma, com o apoio da Associação ILGA Portugal, vai proporcionar uma formação para todas as pessoas que trabalham na empresa.

O objetivo é aumentar o conhecimento sobre as questões LGBTI+ e desmistificar preconceitos e estereótipos contra as pessoas LGBTI+, melhorando a experiência de mobilidade de uma população particularmente vulnerável.

A aplicação deixa claro que determinados comportamentos não são aceites dentro da plataforma, incentivando o respeito entre todas as pessoas e lembrando que a discriminação e o assédio são crime.

"A luta não é apenas da população LGBTI+. A luta é de todxs."